Chegar ao Cebreiro foi relativamente fácil. Dividir a subida em dois dias foi uma jogada de mestre. Mas o Caminho cobrou caro e esperteza. Passar a noite lá foi duro, e sair foi realmente penoso.
A chuva rala não era o suficiente para nos prender. Mas, foi só sair para ela cair com força. O vento contra e gelado me lembrou muito o início da Via de la Plata. Um consolo era que havia um pueblo a pouco mais de 3 kilômetros.
A gente chegava, bebia algo quente, a chuva estiava um pouco e lá íamos nós. E aí ela vinha de novo. Rasteira, de lado, molhando botas e pernas. Mãos congeladas. Até que não deu mais para suportar. Chato ter que parar sendo que nenhuma das 3 estava cansada. Mas já estava sem sentido aquilo. A capa da Anna rasgou. Minhas botas estavam fazendo espuma de tanta água. A Cláudia molhada. E ficar doente não está nos planos.
A coisa estava tão brava que até um cachorro enorme apareceu no café em que paramos e roubou o chapéu de um peregrino. Mesmo! Levou! Ainda bem que não foi o meu.
Paramos em Fonfria e vamos tentar recuperar estes kilômetros amanhã e depois. Agora é secar as roupas, as botas e torcer para o tempo amanhecer melhor. Tomara!
4 comentários:
Tomara mesmo!!! Hasta Santiago! SIEMPRE!
Tomara mesmo!!! Hasta Santiago! SIEMPRE!
Por isso é outras tantas qualidades ,amo vcs. Decisões equilibradas. Bjs e boa sorte amanhã.
Por isso é outras tantas qualidades ,amo vcs. Decisões equilibradas. Bjs e boa sorte amanhã.
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